domingo, 24 de janeiro de 2010

104 - poema de resistência

estava inscrito no corpo
como o vento no tempo
riscando intempéries

estava escrito no cristal
a consumir os olhos
e exaurir as migalhas
espalhadas neste jardim

4 comentários:

Anônimo disse...

Bonito poema!

Bom domingo!

CANTO GERAL DO BRASIL (e outros cantos) disse...

Assis,
Não pude resistir ao seu poema: inscrevo-me aqui de novo, com o mause na mão riscando o comentário.
E não resistirei outras vezes, bem sei.

Boa semana,
Pedro Ramúcio.

Sueli Maia (Mai) disse...

O corpo - dizem alguns - é o próprio inconsciente. E guarda marcas, vinca resistências e FALA o que nele se inscreveu e que - aqui - você escreveu e 'libertou'. Soprou e espalhou em poesia. Um abraço, Assis

Gerana Damulakis disse...

Bem dito.