segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

91 - poema de súbita grandeza II

houve luas na tua horta
a afugentar este gentil

cismas que puseste
em cimos que
não pude alcançar

ainda assim
devoto a ti o olor
das súbitas vagas
que chegam dos oitis

5 comentários:

nina rizzi disse...

Assis,

tem gente doida pra tudo: afungentes, invectivos. a linguagem teatral: devolve o que se recebe; lei a natureza: ação e reação.

por outro lado, há um trecho mais ou menos assim nas notas capitais: nunca se deve recusar súplicas sexuais, conquanto nao sejam muito feios; nunca se deve recusar súplicas amorosas, conquanto não sejam ignorantes...

o poema não poeria ter outro título: é grande. sorte das musas...

um beijo, um cheiro, um abraço.

Lou Vilela disse...

Passando para ins.pirar poesia... ;)

Bjs

Gerana Damulakis disse...

ótimo, Assis.

Sueli Maia (Mai) disse...

Você foi looooonge prá me fazer buscar o cheiro dos oitis e dos mais doces o sabor.
Aff, homem, os pés de oiti são de uma grandeeza... Um abraço e um sorriso.

(eu que demore a vir aqui...Virgem santa!)

Rejane Martins disse...

...pois eu quase nunca sei, estacas de mim, inflorescências das minhas melhores construções, e na cisma oleosa, doce sumo de amêndoas, flores pequenas e brancas do oitizeiro.