terça-feira, 1 de março de 2011

509 - Antiga cantiga de ninar meus olhares

Não temo mais o azul que tu me deste
O fio tenue de amor era vidro e me cortou
Ficaram as cirandas na borda da tua saia
O anel que do dedo não saía
Até se cumprirem ciclos de nostalgia
E eu matar o espelho, a vontade, a saudade

18 comentários:

ANGELICA LINS disse...

Tão doce.
Aqui você canta, lá eu rezo.

Beijo

Everson Russo disse...

Muitas vezes esses ciclos de nostalgia são infinitamente demorados....grande abraço de bom dia.

Lê Fernands disse...

se esse espelho falasse...



rsrs
bjsmeus

Luiza Maciel Nogueira disse...

:), sempre bom vir aqui ler-te Assis, estás sempre em alta. Essa saudade já dizia Clarice que é urgente!

Beijos

Ingrid disse...

que cantiga de ninar e encantar querido Assis..
bela recordação em novos olhares..
beijo.

Anônimo disse...

Essa carga que os objetos carregam nas lembranças...

Beijo!

Unknown disse...

O espelho, a vontade e a saudade quão malditos não são! Abraço.

Jorge Pimenta disse...

a saudade... acaso saberá morrer?... há espelhos que enganam (dizem o que não vêem e calam o que não ousam dizer).
abraço, poeta de alma maior!

Unknown disse...

ASSIS!

Absurdamente lindo!

Beijos, poeta MIL!

Mirze

Ira Buscacio disse...

entrei dentro da roda
li o verso bonito
disse adeus
mas volto!
Bjs, Assis, mt lindo o poema!

Insana disse...

Não sei o que seria da minha vida sem o Azul


lindo seu poema..

bjs
Insana

nina rizzi disse...

chegando de mansinho, colocando a leitura em dia e já ellenizando.

e xerano.

Ribeiro Pedreira disse...

tudo que é pouco se acaba. até a ciranda!

Loba disse...

te levando assim: "O fio tenue de amor era vidro e me cortou". volto pra cumprir contigo outros ciclos de novas vontades!
beijo

Cris de Souza disse...

vamos todos cirandar!

Eder disse...

É ciranda que circunda o infinito...

Bípede Falante disse...

Talvez seja mesmo possível escolher.
beijo

Adriana Godoy disse...

o poema que tu nos deste era azul e ficou. beijo