quinta-feira, 31 de março de 2011

539 - sobre o ofício de volumes e fardos


Não me basto de infinitos
A velar essa gota que perdura
A inundar de mágoa o oceano
Contenta-me a brisa benfazeja
Que me sopram uns alísios
A eternidade não deve caber
No alforje deste azêmola

25 comentários:

Unknown disse...

Muito bonito e profundo seu poema, parabéns.

Tuca Zamagna disse...

Acordo a esta hora indecente com o galo histérico de uma ambulância e você já (ou ainda?) está aí, tentando enfiar a eternidade no alforje minguado deste azêmola aqui!

Vou tomar um café, e já, já lhe passo uma receita tiro-e-queda contra gota que perdura. Antes que Ipanema venha me bater à porta transbordada de mágoa.

Abraço

PS: Só comento poema assim, na sacanagem, Assis, quando sinto que a inveja que ele me causa pode me estragar o dia!

AC disse...

Do que é que realmente nos bastamos?
Sempre bem, Assis!

Abraço

Wanderley Elian Lima disse...

Sentir a brisa que sopra numa constante e suave melodia.
Abraço

Celso Mendes disse...

Se o corpo não comporta a eternidade do infinito, tuas palavras a recheiam poeta.

Muito belo.

abraço!

Everson Russo disse...

A eternidade cabe no infinito dos misterios dos oceanos...abraços de bom dia.

Néia Lambert disse...

Que bela e agradável essa "brisa benfazeja".

Um abraço

Unknown disse...

Muito bom! Abraço.

Quintal de Om disse...

Expressividade, mil!

Meu beijo, Assis querido.

Oria Allyahan disse...

Mil e um poemas nascem nessas horas melancólicas... Coloque-os no alforje e seja eterno!!

Grande abraço!

O.A.

^^

Unknown disse...

ASSIS!

Cabe sim! Você está se contentando com muito pouco!

Um beijo

Mirze

Unknown disse...

ASSIS!

Cabe sim! Você está se contentando com muito pouco!

Um beijo

Mirze

Vinicius.C disse...

Boa tarde Assis!!

Como sempre teus poemas são lindos meu amigo!!
Só posso agradecer e dar os parabens por tua obra!

Um forte abraço e uma ótima tarde!

Venha no Alma!

Vinicius,

Anônimo disse...

Belíssimos poemas por aqui, parabéns!

Luiza Maciel Nogueira disse...

a infitude, se cabe lá não sei
mas cabe numa poesia tua
a imagem da eternidade (in)contida

Beijos!

Anônimo disse...

"O mar é uma gota" perto dessa intensidade. Lindo!

Bípede Falante disse...

Nem de infinitos nem de horizontes muito menos de eternidades, que ser eterno seria um martírio.
beijoss

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

A eternidade cabe toda nas mãos do poeta...eternizando a palavra.

Beijo
Sonhadora

Suzana Martins disse...

A eternidade e toda a profundidade em palavras

Beijos

Lívia Azzi disse...

Apetece sentir até a última gota...

Beijo!

Tania regina Contreiras disse...

Onde cabe a eternidade mesmo?????
beijos, Assis

Jorge Pimenta disse...

cada homem e a redefinição dos seus limites. agora uns, daqui a instantes outros... ai, este homem que nunca sabe de que lado sopra o vento com o seu nome...
abraço eterno!

Ingrid disse...

Assis,
e mudamos sempre de finitos e infinitos..
encantei-me..
beijo

Cris de Souza disse...

eta, vocal rebuscado!

dade amorim disse...

Explicar não dá, mas se a gota de mágoa se mistura ao oceano, só mesmo uns alísios.