quinta-feira, 14 de julho de 2011

644 - récita de improviso para andorinha no arrabalde

para onde vão os que me vivem os olhos
toda a terra é escombro em meio ao labor
é inverno quando quelônios desaparecem
recorro às vísceras para perceber as rotas
há atalhos que clamam pedindo consolo
não ouso sussurrar a ventania que habita
o centro desse escudo disforme e arredio

10 comentários:

Everson Russo disse...

Andorinha do voo distante, onde se perde o olhar,,,abraços de bom dia...

Celso Mendes disse...

as rotas viscerais nem sempre são as mais seguras, mas certamente são as que verdadeiramente libertam o voo.

belo!

abraço.

Oria Allyahan disse...

Récita de improviso para a metáfora da vida!

O.A.

^^

Lua Nova disse...

Rotas vicerais... só isso explica o vôo teimoso das andorinhas e as idas e vindas inevitáveis do amor.
Saudades.
Beijokas.

Anônimo disse...

Terra como escombro, uau!
Maravilhoso, poeta.

Unknown disse...

ASSIS!

Percebi uma dor, apesar do amor.

Um dos mais belos!

Beijo, poeta!

Mirze

Joelma B. disse...

Beijinho de quinta-feira, poeta Assis!

Luiza Maciel Nogueira disse...

para a lembrança talvez, para a poesia por vez

Beijos

Abraão Vitoriano disse...

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Um beijo,
do MENINO-HOMEM

Fique com Deus!

Bípede Falante disse...

Assis, para onde vão os que vivem nos olhos e por que me beliscam os que ficam???!! beijosss