sexta-feira, 28 de outubro de 2011

750 - canto de insolência para autorretrato e afins

como numa foto de antiga fortuna
tu me chegas plena de anseios
ainda tens o crispar das mãos
o retardo em acender a alvorada
a chave de grave desassossego
como numa foto de antiga fortuna
tu és o silêncio sépia do alvoroço

13 comentários:

Cris de Souza disse...

Bravo!

Bom dia, mestre!

Beijo, caríssimo.

Jorge Pimenta disse...

assis,
há coincidências que quase perturbam. a escrita em torno do retrato e dos tons que o polaroid da alma esconde (acende?) estão na minha última parceria com a cris. como qualquer "silêncio sépia do alvoroço".
abraço!

Everson Russo disse...

Um regressar cheio de saudades nas mãos...abraços de bom final de semana.

Unknown disse...

Bravo, ASSIS!

" tu és o silêncio sépia do alvoroço"

Belíssimo!

Beijo

Mirze

Luiza Maciel Nogueira disse...

inspiradíssimo poeta! Quero um livro teu. Como eu consigo? Se puder manda um e-mail para: tainha21@hotmail.com e me manda as diretrizes

Beijo

Celso Mendes disse...

seria sempre sépia o silêncio? não sei, mas este poema-retrato tem o tom monocromático da saudade.

abraço

Tania regina Contreiras disse...

Alguém que acende a alvorada: encantador isso!
Beijos, querido!

Adriana Riess Karnal disse...

o silêncio é sempre motivo de alvoroço, esse,do turbilhão da boca cerrada.

Ingrid disse...

alvorada intensa querido..
beijo sempre..

Daniela Delias disse...

Que belas metáforas...que belo este ser o silêncio sépia do alvoroço!
Lindo mesmo...
Bj

Roberto Machado Alves disse...

Uma bela poesia e a foto como pano de fundo. Uma linda metáfora, adorei.

dade amorim disse...

"Silêncio sépia do alvoroço" é ótimo. É um resumo.

Beijo, Assis.

Anônimo disse...

sépia
perfeito
(depois das tuas palavras, já nem sei como comentar as tuas obras de arte)
Abraço
LauraAlberto