sábado, 18 de fevereiro de 2012

863 - auto de invocação para espinhos e saudades VII


no meu leito de tão vastas saudades
adormecem pássaros para adornar espinhos
todo pranto é um voo alquebrado
já não há a suntuosidade dos teus silêncios
com eles eu almejava aldebarã
era múltiplo e rico o meu baú de vazios


*A Teca fez aniversário do blog e eu ganhei presente aqui

7 comentários:

Anônimo disse...

Oi Assis,

enquanto a saudade corrói o auto distrai.

Sina do poeta, distrai-los com a dor, as faltas e porque não os risos?

Um beijo e bom carnaval, que no seu estado é pura folia.

Teté M. Jorge disse...

Poeta... meu amor me deixou pétalas e saudades... (mas confesso que a saudade é tão grande que chega a espetar como espinho...)

Um beijo grande para ti e... obrigada pelos versos que me deixou postar no Sedimentos. Aquele blog me dá alegrias e muita companhia.

Felicidades!!!!!

Tania regina Contreiras disse...

Te ler nesse Carnaval é como, em meio à multidão, dançar minha própria canção.

Beijos, querido!

dade amorim disse...

Sim, "todo pranto é um voo alquebrado".
Lindo, Assis.
Beijo.

Anônimo disse...

estes teus autos instigam continuar

beijinho
LauraAlberto

Daniela Delias disse...

Nesses baús, nesses vazios, um mundo...
Bjos

Unknown disse...

Amei os pássaros adormecidos no leito.

Bravo!

Beijo

Mirze