terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

1001 + 44 - fragmento para duas ou três mortes


o corpo é esta nau em desalinho
sob um sol que me come a pele
triste: o vento que a nada impele

9 comentários:

Lídia Borges disse...


Nada é definitivo debaixo do sol.

Pele/Impele

Beijo

Primeira Pessoa disse...

a vida framenta o homem: morre-se um pouquinho a cada dia...

quem vem do pó a ele retornará, li em algum lugar.

abração, broda.

Wanderley Elian Lima disse...

Nem o vento será capaz de arrastar a morte para longe.
Abraço

Bípede Falante disse...

o corpo é um retrato desfocado, Assis.

beijos...

Lelena

Ingrid disse...

fragmentos de pele viva..
Beijo Assis

na vinha do verso disse...



uma ou muitas
a única verdade absoluta

Unknown disse...

porque nenhuma morte se conjuga no singular: perfeito o agitar das duas peles sob este vento que, mais do que se sente, se pressente-presente.

abraço, poeta!

dade amorim disse...

Verdades e desencontros.

Bj

Adriana Godoy disse...

44 o vento não levou...bonito. beijo